O agrimensor é
o profissional responsável pela medição e divisão de propriedade em áreas
rurais e urbanas. Geralmente, trabalha junto ao topógrafo. Desde os tempos do
Egito antigo, já havia a função do agrimensor que efetuava as tarefas de
avaliar os danos provocados pelas enchentes e restabelecimentos de fronteiras e
divisão das propriedades.
Historicamente,
o agrimensor já dividia os lotes em formas geométricas, triangulares e
retangulares. Na atualidade, esse profissional integra as áreas da engenharia,
sendo intitulado Engenheiro Agrimensor. Em sua cadeira estão relacionadas as
seguintes matérias: Topografia, Cartografia, Aerofotogrametria, Geodésia,
Sistemas de Posicionamento Geográfico, de Informações Geográficas e
Sensoriamento Remoto.
É um
profissional de qualificação acadêmica e técnica responsável por:
Medir e
representar um determinado território;
Medir objetos
tridimensionais;
Medir
Trajetórias;
Obter e
interpretar informações geográficas do território estudado;
Planejar e
projetar o espaço estudado.
No trabalho de
medição, pode medir sobre um território terrestre ou marítimo, na determinação
da posição e da forma do território, sempre mensurando os dados para a
definição do contorno do local. Esse profissional é capaz de determinar em seu
trabalho de medição aos aspectos legais, econômicos, sociais e ambientais de
cada projeto.
Essa profissão
foi legitimada no Brasil, no ano de 1957, sob a Lei n° 3.144 de 20 de maio de
1957, na gestão do governo Juscelino Kubistchek. O objetivo do governo, na
época, era implementar condições técnicas para a reforma agrária em áreas
territoriais “vazias.”
No ano de
1964, foram criadas as atribuições à profissão pelo Confea – Conselho Federal
de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – regulamentando a profissão de
Engenheiro Agrimensor pela resolução 218/73, na Lei n° 5194 / 66.
Antes de
iniciar uma obra, o trabalho do engenheiro agrimensor (seja o de formação
técnica ou acadêmica) é essencial para a tarefa do engenheiro civil, pois ele é
responsável também pelos cálculos de fundações e aterros de uma construção e
dados do solo envolvido na obra. Atua na construção de edificações, pontes,
estradas, barragens, irrigação, drenagem, abastecimento de água, entre outros
projetos.
No setor
jurídico, é responsável, por meio da engenharia legal, pela execução de
perícias realizadas em caso de litígio de divisas, desapropriação, inventários
e documentos de terrenos. Na área rural, além de projetos de drenagem e
irrigação, também está envolvido em projetos de reflorestamentos, na definição
de áreas de plantio e nível pluviométrico e vazão da água dos rios.
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