domingo, 2 de março de 2008

Prece por Alessandra


DO BLOG DA ROSANE:


EU ABRAÇO ESTA CAUSA

Se você encontrar alguém vestindo uma camiseta com a foto de uma moça sorridente e o slogan da campanha da RBS contra a violência no trânsito, não estranhe: são os amigos de Alessandra Feijó, a filha do vice-governador Paulo Feijó, que morreu há um mês, aos 18 anos. Nas costas há uma ilustração da bruxinha que Alessandra tinha tatuada nas costas e a inscrição "Cuide pra sua bruxinha não voar alto demais".
Resolvi vestir essa camiseta porque aplaudo a decisão de Feijó e de sua mulher, Lisette, de seguirem os passos de Diza Gonzaga e trabalhar para que outros jovens não sejam vítimas do trânsito.
Neste domingo, haverá missa na capela do Colégio Anchieta em memória de Alessandra.
A participação do casal Feijó no Painel RBS sobre violência no trânsito trouxe ao debate um tema sobre o qual eu nunca tinha parado para pensar: o perigo que as árvores que embelezam uma avenida representam para motoristas e passageiros.
Feijó questionou o plantio de palmeiras ao longo da Terceira Perimetral, argumentando que dentro de alguns anos elas terão o tamanho de um poste, e deixarão a avenida mais perigosa. Para minha surpresa, todos os especialistas presentes ao debate concordaram que não se deve plantar árvores nas avenidas. Nas estradas, só a 12 metros de distâncias.
Eu que sou uma plantadora de árvores e adoro circular por túneis verdes fiquei chocada ao ouvir o senador Cristovam Buarque sustentar que é preciso derrubar as árvores à beira das rodovias.
_ Sempre fui ecologista. Hoje sou "gentelogista" _ disse Cristovam para justificar sua sugestão radical.
Na foto, Rosane de Oliveira, do grupo RBS, vestindo a camiseta em memória de Alessandra Feijó.

Um comentário:

MARISTELLA BELLAN disse...

Será que por acontecerem muitos acidentes envolvendo árvores, agora não se deve plantar mais árvores nas avenidas ou rodovias???
Não seria mais coerente focar novamente ou mais uma vez na educação e prevenção de acidentes de trânsito???????
Daqui a pouco não vamos mais conseguir respirar, por quê não haverão mais plantas.